SÃO PAULO – Depois de um ciclo de três quedas consecutivas, o dólar comercial trilhou movimento de ajuste nesta segunda-feira (4), fechando o dia a R$ 1,692 em valorização de 0,65%. O clima de aversão ao risco no mercado internacional também contribuiu para a alta da moeda.
Cabe lembrar que, no último pregão, a divisa norte-americana fechou a R$ 1,681, renovando seu menor valor frente à moeda brasileira desde 3 de setembro de 2008.
Aversão ao risco lá fora
O destaque da sessão ficou por conta da divulgação de dois indicadores norte-americanos de peso. Um deles era o Pending Home Sales, que revelou em agosto um número de transações de imóveis pendentes nos EUA bem acima do esperado pelo mercado.
No entanto, os bons dados acabaram sendo ofuscados pelo Factory Orders. O indicador, que mensura o volume de pedidos feitos à indústria norte-americana, sendo portanto um bom termômetro da atividade no setor, registrou também no oitavo mês do ano uma retração de 0,5% frente a julho.
Noticiário doméstico
No front doméstico, o Banco Central voltou a atuar no câmbio por duas vezes, a despeito do movimento positivo predominantemente mostrado pelo dólar ao longo do dia. A autoridade realizou o primeiro leilão de compra no mercado à vista entre 12h11 e 12h16, com preço de corte a R$ 1,686.
Na segunda intervenção, o BC comprou dólares entre 15h54 e 15h59, a uma taxa aceita em R$ 1,76922. As informações foram reveladas pelo Depin (Departamento de Operações de Reservas Internacionais).
Além das intervenções do BC, a agenda interna veio repleta de dados relevantes. O Relatório Focus revelou nova alta nas expectativas do mercado para o crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro este ano, assim como novo avanço nas projeções para índices mensais e anuais de inflação.
O mercado aposta em uma variação para o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) em setembro de 0,42%, aumento de 0,01 ponto percentual frente ao relatório anteiror. Enquanto isso, para o câmbio, os economistas entrevistados pelo BC mantiveram sua expectativa de que a moeda encerre o ano a R$ 1,75.
Ademais, o IPC-Fipe (Índice de Preços ao Consumidor) apontou inflação de 0,53% na quarta quadrissemana de setembro, taxa 0,36 ponto percentual acima da variação apontada no mesmo período de agosto. Já o Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) revelou aumento no preço da cesta básica em 14 das 17 capitais brasileiras analisadas em setembro.
Cotações de fechamento
O dólar comercial fechou cotado a R$ 1,6900 na compra e R$ 1,6920 na venda, alta de 0,65% em relação ao fechamento anterior. Apesar desta alta, o dólar permanece sem variação em outubro, frente à baixa de 3,7% registrada no mês passado. No ano a desvalorização acumulada da moeda norte-americana já chega a 2,83%.
Dólar futuro na BM&F também fechou em alta
Na BM&F, o contrato futuro com vencimento em novembro encerrou o dia cotado a R$ 1.702, alta em relação ao fechamento de R$ 1.696 da última sexta-feira. O contrato com vencimento em dezembro, por sua vez, fechou em alta de 0,18%, atingindo R$ 1.707 frente à R$ 1.704 do fechamento de sexta-feira.
O dólar pronto, que é a referência para a moeda norte-americana na BM&F Bovespa, registrava R$ 1,6917000.
FRA de cupom cambial
Por fim, o FRA de cupom cambial, Forward Rate Agreement, referência para o juro em dólar no Brasil, fechou a 1,97 para dezembro de 2010, 0,02 acima do registrado na sessão anterior.
Cabe lembrar que, no último pregão, a divisa norte-americana fechou a R$ 1,681, renovando seu menor valor frente à moeda brasileira desde 3 de setembro de 2008.
Aversão ao risco lá fora
O destaque da sessão ficou por conta da divulgação de dois indicadores norte-americanos de peso. Um deles era o Pending Home Sales, que revelou em agosto um número de transações de imóveis pendentes nos EUA bem acima do esperado pelo mercado.No entanto, os bons dados acabaram sendo ofuscados pelo Factory Orders. O indicador, que mensura o volume de pedidos feitos à indústria norte-americana, sendo portanto um bom termômetro da atividade no setor, registrou também no oitavo mês do ano uma retração de 0,5% frente a julho.
Noticiário doméstico
No front doméstico, o Banco Central voltou a atuar no câmbio por duas vezes, a despeito do movimento positivo predominantemente mostrado pelo dólar ao longo do dia. A autoridade realizou o primeiro leilão de compra no mercado à vista entre 12h11 e 12h16, com preço de corte a R$ 1,686.
Na segunda intervenção, o BC comprou dólares entre 15h54 e 15h59, a uma taxa aceita em R$ 1,76922. As informações foram reveladas pelo Depin (Departamento de Operações de Reservas Internacionais).
Além das intervenções do BC, a agenda interna veio repleta de dados relevantes. O Relatório Focus revelou nova alta nas expectativas do mercado para o crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro este ano, assim como novo avanço nas projeções para índices mensais e anuais de inflação.
O mercado aposta em uma variação para o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) em setembro de 0,42%, aumento de 0,01 ponto percentual frente ao relatório anteiror. Enquanto isso, para o câmbio, os economistas entrevistados pelo BC mantiveram sua expectativa de que a moeda encerre o ano a R$ 1,75.
Ademais, o IPC-Fipe (Índice de Preços ao Consumidor) apontou inflação de 0,53% na quarta quadrissemana de setembro, taxa 0,36 ponto percentual acima da variação apontada no mesmo período de agosto. Já o Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) revelou aumento no preço da cesta básica em 14 das 17 capitais brasileiras analisadas em setembro.
Cotações de fechamento
O dólar comercial fechou cotado a R$ 1,6900 na compra e R$ 1,6920 na venda, alta de 0,65% em relação ao fechamento anterior. Apesar desta alta, o dólar permanece sem variação em outubro, frente à baixa de 3,7% registrada no mês passado. No ano a desvalorização acumulada da moeda norte-americana já chega a 2,83%.
Dólar futuro na BM&F também fechou em alta
Na BM&F, o contrato futuro com vencimento em novembro encerrou o dia cotado a R$ 1.702, alta em relação ao fechamento de R$ 1.696 da última sexta-feira. O contrato com vencimento em dezembro, por sua vez, fechou em alta de 0,18%, atingindo R$ 1.707 frente à R$ 1.704 do fechamento de sexta-feira.
O dólar pronto, que é a referência para a moeda norte-americana na BM&F Bovespa, registrava R$ 1,6917000.
FRA de cupom cambial
Por fim, o FRA de cupom cambial, Forward Rate Agreement, referência para o juro em dólar no Brasil, fechou a 1,97 para dezembro de 2010, 0,02 acima do registrado na sessão anterior.
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