Após estar perdendo por 2 a 0 e ter Herrera expulso, Alvinegro consegue um ponto no clássico com o gol de Loco Abreu aos 47 do segundo tempo
Foi o 12º empate do Vasco em 23 rodadas no Campeonato Brasileiro. Com isso, o clube segue em posições intermediárias na classificação: 13º lugar com 30 pontos. Já o Botafogo está na briga para ficar entre os classificados para a Taça Libertadores. Com o resultado, o Alvinegro ficou em quarto lugar com 39 pontos.
Segundo decisão da Conmebol nesta quarta-feira, o Brasileirão classificará apenas três equipes para a Libertadores. Na próxima rodada, o Vasco enfrenta o Guarani, no sábado, no Brinco de Ouro, em Campinas. O Botafogo encara o Atlético-PR, no domingo, no Engenhão.
O Botafogo não perde uma partida no Engenhão há mais de cinco meses. Agora são 15 jogos (seis vitórias e nove empates). A última derrota no estádio aconteceu em abril: 2 a 3 para o Santa Cruz, pela Copa do Brasil.
Ramon e Éder Luís deixam o Vasco em vantagem
Éder Luís prepara o chute do segundo gol do Vasco
(Foto: Jorge William / Agência O Globo)
O Vasco entrou em campo sem Felipe e Carlos Alberto. Paulo César Gusmão preferiu deixar os dois jogadores, que voltam de lesão, no banco. E logo no início, o torcedor vascaíno já lamentou a decisão ao ver Rafael Coelho perder mais um gol inacreditável após receber passe de Éder Luis. Livre na área, na frente do goleiro Jefferson, ele chutou para fora. Logo depois, o atacante ainda caiu na área pedindo um pênalti, que o árbitro ignorou.(Foto: Jorge William / Agência O Globo)
De camisa preta, o Vasco estava melhor com Éder Luis e Ramon explorando bem as jogadas pela esquerda em cima de Alessandro. E o primeiro gol saiu aos 13 minutos. Antônio Carlos foi tentar sair para o ataque e foi surpreendido por Zé Roberto. Fellipe Bastos ficou com a bola e tocou para Ramon. O lateral cortou para o meio e chutou. No caminho, houve um desvio na defesa alvinegra, que enganou o goleiro Jefferson. Vasco 1 a 0. Após o lance, os jogadores do Botafogo reclamaram de falta em Antônio Carlos no início do lance.
O jogo era muito disputado, com divididas duras. O árbitro economizava nos cartões. Pouco criativo, o Botafogo não conseguia chegar com perigo ao gol de Fernando Prass. A única chance no primeiro tempo foi com Maicosuel. Chute para fora após a bola sobrar limpa na área.
Mais uma vez, o Alvinegro sofreu com as lesões. Perdeu dois jogadores no primeiro tempo. Antônio Carlos saiu aos 17 minutos com um problema no tornozelo. Maicosuel aos 32. Joelho, preocupando bastante o departamento médico. O técnico Joel Santana teve que mudar a forma de atuar da equipe no clássico. Colocou primeiro Caio. Depois, Herrera. Não deu certo. Com a saída de Antônio Carlos, Leandro Guerreiro foi para a defesa. Fahel ficou no meio. Mas a avenida ainda existia no setor direito da defesa. Do banco, veio a ordem para os dois trocarem. Fahel recuou, Leandro Guerreiro avançou. Nada adiantou.
Éder Luis recebeu passe na esquerda, avançou para o meio e chutou forte no canto de Jefferson. Um lindo gol. Vasco 2 a 0. E a torcida começou a gritar "Joel, tira o Fahel". Algum tempo depois, o volante caiu no campo pedindo uma falta e a torcida do Botafogo comemorou.
O lance do segundo gol do Vasco nasceu de uma bola perdida pelo Caio no ataque. No fim do primeiro tempo,o Caio fez a mesma coisa e Éder Luis quase marcou o terceiro em um contra-ataque. Herrera e, principalmente, Loco Abreu repreenderam duramente Caio, que tentou se explicar. Terminou o primeiro tempo. Quando deixava o campo rumo ao vestiário, Joel Santana foi chamado de burro por alguns torcedores da ala oeste e foi aplaudido por outros.
Botafogo busca o empate no segundo tempoNo intervalo, Paulo César Gusmão tirou o atacante Rafael Coelho e colocou Carlos Alberto em campo. O Vasco ganhou mais qualidade, mas também ficou mais exposto. E em uma bobeira de Fernando Prass, o Botafogo diminuiu aos dez minutos. Após o goleiro sair mal do gol, Herrera aproveitou a sobra e, de cabeça, encobriu o camisa 1 cruzmaltino. Nilton ainda tentou evitar o gol, mas foi todo estranho para a bola.
Mas a reação alvinegra foi prejudicada quando o atacante argentino perdeu a cabeça e foi expulso. Aos 18 minutos, Herrera entrou forte em Zé Roberto. E recebeu o segundo cartão amarelo.
O Vasco passou a dominar a partida, mas não conseguia fazer o terceiro e decidir. Carlos Alberto até colocou a bola no fundo da rede, mas estava impedido. Da área técnica, Joel Santana pedia para o Botafogo jogar com as bolas aéreas para Loco Abreu. Era a única alternativa para tentar o empate.
Carlos Alberto poderia acabar com o sofrimento da torcida cruzmaltina, mas não teve competência na hora do chute. Jefferson defendeu. Felipe entrou, mas o Vasco ficou mais lento e fraco na marcação. Quando aos 39 minutos Ramon se machucou e teve que sair de campo com um problema muscular deixando o Vasco também com dez jogadores, o Botafogo se animou novamente. E foi para o abafa.
O Vasco recuou e foi castigado. Em um lance infantil, Titi colocou a mão na bola após o cruzamento e cometeu pênalti. Loco Abreu pegou a bola e cobrou muito bem no canto esquerdo de Fernando Prass. Era o gol alvinegro aos 47 minutos do segundo tempo. Era mais um empate para o Vasco, que vencia por 2 a 0. E o Botafogo segue na briga pelas primeiras posições.
Fernando Prass, Fágner, Dedé, Titi e Ramon; Nilton, Rafael Carioca, Fellipe Bastos e Zé Roberto (Felipe); Éder Luís (Nunes) e Rafael Coelho (Carlos Alberto). | Jefferson, Danny Morais, Antônio Carlos (Caio) e Fábio Ferreira; Alessandro, Leandro Guerreiro, Fahel, Renato Cajá (Edno) e Somália; Maicosuel (Herrera) e Loco Abreu. |
Técnico: Paulo Cesar Gusmão | Técnico: Joel Santana |
Gols: Ramon aos 13 e Éder Luis aos 36 minutos do primeiro tempo; Herrera aos 10 e Loco Abreu aos 47 minutos do segundo tempo | |
Cartões amarelos: Zé Roberto, Fellipe Bastos, Nunes (Vasco); Loco Abreu, Alessandro, Danny Morais, Herrera (Botafogo) Cartão vermelho: Herrera (Botafogo) Público: 14.248 pagantes / 16.736 presentes Renda: R$ 347.545,00 | |
Árbitro: Felipe Gomes da Silva (RJ) Auxiliares: Dibert Pedrosa Moises (Fifa-RJ) e Luiz Muniz de Oliveira (RJ). Estádio: João Havelange (Engenhão), no Rio de Janeiro. |
Oi, Kleber.
ResponderExcluirPassando pra dizer alô e lhe desejar uma feliz Primavera.
Como futebol não é a minha praia, o comentário fica por aqui.
Abração e até mais ler.
valew fernando
ResponderExcluirpra vc tambem meu amigo